quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Fundamentos da Nossa Confissão
“Querido Pai. Em nome de Jesus nos reunimos. Nome doce, sublime, santo; nome que nos dá prazer. Nós queremos te pedir, pela tua bondade, que o Senhor nos dê o privilégio de podermos ver algo mais da Tua gloriosa Pessoa enquanto estudamos a Tua palavra. Somos pobres e cegos, mas no Senhor nos tornou filhos, nos deu a Tua luz, nos enriqueceu com a Tua própria Pessoa em Teu Filho. Em Ti estão todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Pedimos que o Senhor abra um pouco dessas Tuas câmaras do tesouro nessa noite para nós, para que possamos ver algo mais da glória do Senhor. Te pedimos Senhor, esperando tudo de Ti, em Ti e para Ti. Em nome de Jesus, amém”.
Vamos ler dois textos antes de prosseguirmos com o estudo que iniciamos na reunião anterior a respeito dos Fundamentos da nossa Confissão. Por favor, abram a Bíblia no capítulo 6 do Evangelho de Lucas. Vamos ler a partir do verso 46:
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa” (Lc 6.46-49).
Vamos ler também o texto que lemos na reunião anterior:
“Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (1Tm 3.14-16).
Irmãos! O Senhor depositou, de uma forma bem definida e clara, um encargo no meu coração para estar partilhando com vocês a respeito da visão dos alicerces da nossa confissão. Na reunião anterior nos valemos do texto acima, mostrando aos irmãos a importância de algumas palavras chaves nesse pequeno contexto. Mostramos que quando Paulo fala que a Igreja é a casa de Deus, mostra algumas expressões muito claras do significado dessa tremenda realidade. Ela é a Igreja de Deus. Ela é a casa de Deus. A Igreja é a habitação de Deus. E Paulo não pára aí. Ele diz que ela é coluna e baluarte da verdade.
Eu não sei com relação a você, mas este é um texto que pesa tremendamente, em termos de desafio, em termos de conquista, em meu próprio coração. A Igreja é casa de Deus. E como casa de Deus é coluna e baluarte da verdade. Não de uma verdade, não de um ângulo da verdade, mas “de toda a verdade”. A verdade, no singular, se refere então à verdade a respeito de Deus, de como Ele tem se revelado a nós. Deus e os seus propósitos eternos. Então nós iremos procurar extrair alicerces desse foco. Assim como em um corpo existe um esqueleto que matem a sua sustentação, na revelação da palavra de Deus existem verdades que são essenciais. Um corpo de verdade. Nenhuma mais importante do que outra. Algumas são essenciais e outras são periféricas. Cada uma no seu devido lugar tem o seu devido valor, assim como em uma casa. Em uma casa, uma mesa não é propriamente essencial. Você pode comer com o prato na mão ou assentado em uma cadeira. Mas a mesa tem um lugar importante na casa, embora não essencial, mas importante, no seu devido lugar, assim como a cadeira e todos os demais utensílios. No entanto os alicerces da casa são singulares. Se nós não temos alicerces o que é que nos adianta uma mesa e uma cadeira? Assim, no corpo de verdade da palavra de Deus existem verdades que são alicerces. E se nós não temos o alicerce, de que nos adiantam pequenas compressões? De que nos adianta saber o que é ministério, o que é dom, ou o que é isso, ou o que é aquilo? Então, quão necessário é ver aquilo que é essencial? O Espírito Santo nesses dias tem chamado o povo de Deus para o que é essencial. Porque satanás tem pleiteado não por aquilo que não é essencial, mas contra aquilo que é essencial. Então, o encargo do meu coração depositado pelo Senhor é mostrar para os irmãos qual é essa coluna vertebral; quais são esses alicerces que se referem então à pessoa do Senhor, ao seu plano eterno e à sua revelação. Sem as verdades absolutas e essenciais que Ele nos revelou não podemos nos chamar, com propriedade, de cristãos. E nem podemos chamar a outros de irmãos, se estes não compactuam do mesmo corpo de verdade, porque não são irmãos. Nós precisamos ter isso muito definido nos nossos corações. Quem não compartilha destas verdades não conhece a Deus.
Então, nós vamos ver um corpo, uma coluna vertebral de oito alicerces. Oito verdades essenciais que constituem o fundamento da nossa confissão. Queria dizer que quanto mais nós conhecemos os irmãos aqui ou ali, mais vemos a carência desses alicerces. São pessoas que, em primeiro lugar, tem o Senhor. Em segundo lugar, amam o Senhor, e em terceiro lugar, buscam o Senhor. Mas há alguma coisa faltando no meio desse amor, dessa devoção, desse desejo para com o Senhor: é a falta de alicerce. São pessoas que no maior zelo e no maior interesse pelo próprio Senhor, de alguma maneira, podem ser confundidas. Podem ser até mesmo enganadas, e na melhor das hipóteses, estarão sem poder de testemunho, sem aquele fundamento nas suas próprias vidas que exalam o frescor do conhecimento sólido da vida de Cristo. E isso faz muita diferença no testemunho cristão. Uma criança sempre expressa algo da realidade da sua família. Se ela compreende um pouco de obediência, irá mostrá-la; se ela compreende um pouco de autoridade, irá mostrá-la; se ela compreende um pouco de disciplina, irá mostrá-la. Mas, se você quiser conhecer o caráter daquela família, não olhe propriamente para os filhos. Olhe, em primeiro lugar, para os pais. Quem são os pais; o que eles pensam; como é que eles vivem? Na vida cristã também é assim. Porque é a partir dessa base que os filhos refletem os alicerces da casa de Deus. Então nós deixamos de ter verdadeiro poder de testemunho quando a nossa vida não é amadurecida, quando ela não tem alicerces sólidos, alicerces pelos quais nós vivemos e pelos quais nós devemos morrer: a base da nossa confissão.
A Bíblia é muito clara em lançar esses alicerces, e o nosso coração ganha robustez e beleza sobre eles. Há duas coisas na palavra de Deus que sempre andam juntas. Deus nunca separa edificação de glória. Pelo contrário, Ele sempre une as duas coisas. A glória está ligada à edificação. Sem a edificação não há glória. Assim é em nossa vida individual, familiar e na vida da Igreja, que é a casa de Deus. Então Deus edifica a Sua Igreja sobre alicerces sólidos para que ela tenha a beleza dessa solidez, a beleza dessa cidade compacta. Lembram do Salmo 122 que fala de Jerusalém, profeticamente se referindo à Igreja? Jerusalém que está edificada sobre os montes, como uma cidade compacta. Os muros de Jerusalém são louvados. Então isso fala de uma edificação sólida. Olhe esse texto de Lucas que nós acabamos de ler! A insensatez de um homem que edifica a sua casa sobre a areia. Ela não subsiste à prova. Mas há sabedoria sobre aquele que edifica sobre a rocha. Ele cava na areia, procura a rocha, e lança os alicerces. Isto é muito interessante porque ele não coloca a rocha ali. A rocha já está ali. Assim também, nós não tornamos o Senhor, o nosso alicerce. Ele é o Alicerce. Ele é a Rocha dos séculos. Qual é o nosso compromisso? Cavar. Tirar areia. Procurar a Rocha e sobre ela lançarmos os nossos alicerces. Como é que nós fazemos isso? Através do estudo da palavra de Deus. Paulo diz em Efésios 3.8 que todo o seu ministério como apóstolo, tinha essa finalidade.
“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;...” (Ef 3.8,9).
“A mim, o menor de todos os santos, foi dada esta graça”. Qual a graça? Pregar o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação desse ministério. Era isto que enchia a vida de Paulo. Em Timóteo também vemos a palavra mistério. Fala daquele mistério de Deus. Mas este não é algo esotérico, não é algo oculto que só pode ser conhecido por alguma sabedoria especial. Muito pelo contrário. Paulo está dizendo que esse mistério foi dispensado, dado, revelado, aos santos, apóstolos e profetas no Espírito. E ele diz que é um deles. A mim me foi dada essa graça.
Então, os irmãos estão vendo o que a pregação do Evangelho faz? A pregação do Evangelho não é para divertir as pessoas. A pregação do Evangelho não é para você se sentir melhor. A pregação do Evangelho não é para você se sair embalado daqui, quase dormindo, para chegar na sua casa e deitar na cama. A pregação do Evangelho é para te desafiar. A pregação do Evangelho é para te incomodar. A pregação do Evangelho é para mostrar quais são as realidades de Deus, a nossa própria realidade, e a relação que existe entre essas duas realidades. Deus e eu. Deus e você. Deus e a Igreja. Deus e a Sua casa que é a Igreja. Então a pregação do Evangelho manifesta o mistério desde os tempos ocultos em Deus, que Paulo chama em Efésios 3 de insondáveis. Nós não podíamos ir lá. Ele é quem tinha que vir aqui. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória. Nós não podíamos ir lá, porque as riquezas são insondáveis. Não existe sabedoria especial, não existe iluminação especial, não existe um grau de entendimento especial. Não existe nada que possa alcançar esse nível de verdade; a verdade eterna absoluta que está em Cristo Jesus que é o próprio Deus. Então irmãos, essa verdade foi depositada na Igreja. Quão importante é isto? É isto que está escrito em 1Tm 3: A Igreja é casa de Deus. Deus não habita em todos os lugares. Deus habita em Sua casa. Ele está em todos lugares porque Ele é imanente, além de transcendente. Mas a palavra que se refere à habitação fala de morada. Eu também posso passar em muitas ruas em São Lourenço, mas eu moro em minha casa. Deus habita na Igreja embora a Sua presença e Seus olhos alcancem todos os lugares. Até o inferno Ele conhece. Mas Ele habita na Igreja. A Igreja é a Sua casa. Então Paulo diz assim: além de casa, habitação do Deus Vivo, Sua morada é coluna. Coluna fala de sustento. Mas também é baluarte. Baluarte fala de proclamação, anúncio. A Igreja sustenta, anuncia e proclama. O quê? A Verdade.
“Querido Pai. Em nome de Jesus nos reunimos. Nome doce, sublime, santo; nome que nos dá prazer. Nós queremos te pedir, pela tua bondade, que o Senhor nos dê o privilégio de podermos ver algo mais da Tua gloriosa Pessoa enquanto estudamos a Tua palavra. Somos pobres e cegos, mas no Senhor nos tornou filhos, nos deu a Tua luz, nos enriqueceu com a Tua própria Pessoa em Teu Filho. Em Ti estão todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Pedimos que o Senhor abra um pouco dessas Tuas câmaras do tesouro nessa noite para nós, para que possamos ver algo mais da glória do Senhor. Te pedimos Senhor, esperando tudo de Ti, em Ti e para Ti. Em nome de Jesus, amém”.
Vamos ler dois textos antes de prosseguirmos com o estudo que iniciamos na reunião anterior a respeito dos Fundamentos da nossa Confissão. Por favor, abram a Bíblia no capítulo 6 do Evangelho de Lucas. Vamos ler a partir do verso 46:
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa” (Lc 6.46-49).
Vamos ler também o texto que lemos na reunião anterior:
“Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (1Tm 3.14-16).
Irmãos! O Senhor depositou, de uma forma bem definida e clara, um encargo no meu coração para estar partilhando com vocês a respeito da visão dos alicerces da nossa confissão. Na reunião anterior nos valemos do texto acima, mostrando aos irmãos a importância de algumas palavras chaves nesse pequeno contexto. Mostramos que quando Paulo fala que a Igreja é a casa de Deus, mostra algumas expressões muito claras do significado dessa tremenda realidade. Ela é a Igreja de Deus. Ela é a casa de Deus. A Igreja é a habitação de Deus. E Paulo não pára aí. Ele diz que ela é coluna e baluarte da verdade.
Eu não sei com relação a você, mas este é um texto que pesa tremendamente, em termos de desafio, em termos de conquista, em meu próprio coração. A Igreja é casa de Deus. E como casa de Deus é coluna e baluarte da verdade. Não de uma verdade, não de um ângulo da verdade, mas “de toda a verdade”. A verdade, no singular, se refere então à verdade a respeito de Deus, de como Ele tem se revelado a nós. Deus e os seus propósitos eternos. Então nós iremos procurar extrair alicerces desse foco. Assim como em um corpo existe um esqueleto que matem a sua sustentação, na revelação da palavra de Deus existem verdades que são essenciais. Um corpo de verdade. Nenhuma mais importante do que outra. Algumas são essenciais e outras são periféricas. Cada uma no seu devido lugar tem o seu devido valor, assim como em uma casa. Em uma casa, uma mesa não é propriamente essencial. Você pode comer com o prato na mão ou assentado em uma cadeira. Mas a mesa tem um lugar importante na casa, embora não essencial, mas importante, no seu devido lugar, assim como a cadeira e todos os demais utensílios. No entanto os alicerces da casa são singulares. Se nós não temos alicerces o que é que nos adianta uma mesa e uma cadeira? Assim, no corpo de verdade da palavra de Deus existem verdades que são alicerces. E se nós não temos o alicerce, de que nos adiantam pequenas compressões? De que nos adianta saber o que é ministério, o que é dom, ou o que é isso, ou o que é aquilo? Então, quão necessário é ver aquilo que é essencial? O Espírito Santo nesses dias tem chamado o povo de Deus para o que é essencial. Porque satanás tem pleiteado não por aquilo que não é essencial, mas contra aquilo que é essencial. Então, o encargo do meu coração depositado pelo Senhor é mostrar para os irmãos qual é essa coluna vertebral; quais são esses alicerces que se referem então à pessoa do Senhor, ao seu plano eterno e à sua revelação. Sem as verdades absolutas e essenciais que Ele nos revelou não podemos nos chamar, com propriedade, de cristãos. E nem podemos chamar a outros de irmãos, se estes não compactuam do mesmo corpo de verdade, porque não são irmãos. Nós precisamos ter isso muito definido nos nossos corações. Quem não compartilha destas verdades não conhece a Deus.
Então, nós vamos ver um corpo, uma coluna vertebral de oito alicerces. Oito verdades essenciais que constituem o fundamento da nossa confissão. Queria dizer que quanto mais nós conhecemos os irmãos aqui ou ali, mais vemos a carência desses alicerces. São pessoas que, em primeiro lugar, tem o Senhor. Em segundo lugar, amam o Senhor, e em terceiro lugar, buscam o Senhor. Mas há alguma coisa faltando no meio desse amor, dessa devoção, desse desejo para com o Senhor: é a falta de alicerce. São pessoas que no maior zelo e no maior interesse pelo próprio Senhor, de alguma maneira, podem ser confundidas. Podem ser até mesmo enganadas, e na melhor das hipóteses, estarão sem poder de testemunho, sem aquele fundamento nas suas próprias vidas que exalam o frescor do conhecimento sólido da vida de Cristo. E isso faz muita diferença no testemunho cristão. Uma criança sempre expressa algo da realidade da sua família. Se ela compreende um pouco de obediência, irá mostrá-la; se ela compreende um pouco de autoridade, irá mostrá-la; se ela compreende um pouco de disciplina, irá mostrá-la. Mas, se você quiser conhecer o caráter daquela família, não olhe propriamente para os filhos. Olhe, em primeiro lugar, para os pais. Quem são os pais; o que eles pensam; como é que eles vivem? Na vida cristã também é assim. Porque é a partir dessa base que os filhos refletem os alicerces da casa de Deus. Então nós deixamos de ter verdadeiro poder de testemunho quando a nossa vida não é amadurecida, quando ela não tem alicerces sólidos, alicerces pelos quais nós vivemos e pelos quais nós devemos morrer: a base da nossa confissão.
A Bíblia é muito clara em lançar esses alicerces, e o nosso coração ganha robustez e beleza sobre eles. Há duas coisas na palavra de Deus que sempre andam juntas. Deus nunca separa edificação de glória. Pelo contrário, Ele sempre une as duas coisas. A glória está ligada à edificação. Sem a edificação não há glória. Assim é em nossa vida individual, familiar e na vida da Igreja, que é a casa de Deus. Então Deus edifica a Sua Igreja sobre alicerces sólidos para que ela tenha a beleza dessa solidez, a beleza dessa cidade compacta. Lembram do Salmo 122 que fala de Jerusalém, profeticamente se referindo à Igreja? Jerusalém que está edificada sobre os montes, como uma cidade compacta. Os muros de Jerusalém são louvados. Então isso fala de uma edificação sólida. Olhe esse texto de Lucas que nós acabamos de ler! A insensatez de um homem que edifica a sua casa sobre a areia. Ela não subsiste à prova. Mas há sabedoria sobre aquele que edifica sobre a rocha. Ele cava na areia, procura a rocha, e lança os alicerces. Isto é muito interessante porque ele não coloca a rocha ali. A rocha já está ali. Assim também, nós não tornamos o Senhor, o nosso alicerce. Ele é o Alicerce. Ele é a Rocha dos séculos. Qual é o nosso compromisso? Cavar. Tirar areia. Procurar a Rocha e sobre ela lançarmos os nossos alicerces. Como é que nós fazemos isso? Através do estudo da palavra de Deus. Paulo diz em Efésios 3.8 que todo o seu ministério como apóstolo, tinha essa finalidade.
“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;...” (Ef 3.8,9).
“A mim, o menor de todos os santos, foi dada esta graça”. Qual a graça? Pregar o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação desse ministério. Era isto que enchia a vida de Paulo. Em Timóteo também vemos a palavra mistério. Fala daquele mistério de Deus. Mas este não é algo esotérico, não é algo oculto que só pode ser conhecido por alguma sabedoria especial. Muito pelo contrário. Paulo está dizendo que esse mistério foi dispensado, dado, revelado, aos santos, apóstolos e profetas no Espírito. E ele diz que é um deles. A mim me foi dada essa graça.
Então, os irmãos estão vendo o que a pregação do Evangelho faz? A pregação do Evangelho não é para divertir as pessoas. A pregação do Evangelho não é para você se sentir melhor. A pregação do Evangelho não é para você se sair embalado daqui, quase dormindo, para chegar na sua casa e deitar na cama. A pregação do Evangelho é para te desafiar. A pregação do Evangelho é para te incomodar. A pregação do Evangelho é para mostrar quais são as realidades de Deus, a nossa própria realidade, e a relação que existe entre essas duas realidades. Deus e eu. Deus e você. Deus e a Igreja. Deus e a Sua casa que é a Igreja. Então a pregação do Evangelho manifesta o mistério desde os tempos ocultos em Deus, que Paulo chama em Efésios 3 de insondáveis. Nós não podíamos ir lá. Ele é quem tinha que vir aqui. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória. Nós não podíamos ir lá, porque as riquezas são insondáveis. Não existe sabedoria especial, não existe iluminação especial, não existe um grau de entendimento especial. Não existe nada que possa alcançar esse nível de verdade; a verdade eterna absoluta que está em Cristo Jesus que é o próprio Deus. Então irmãos, essa verdade foi depositada na Igreja. Quão importante é isto? É isto que está escrito em 1Tm 3: A Igreja é casa de Deus. Deus não habita em todos os lugares. Deus habita em Sua casa. Ele está em todos lugares porque Ele é imanente, além de transcendente. Mas a palavra que se refere à habitação fala de morada. Eu também posso passar em muitas ruas em São Lourenço, mas eu moro em minha casa. Deus habita na Igreja embora a Sua presença e Seus olhos alcancem todos os lugares. Até o inferno Ele conhece. Mas Ele habita na Igreja. A Igreja é a Sua casa. Então Paulo diz assim: além de casa, habitação do Deus Vivo, Sua morada é coluna. Coluna fala de sustento. Mas também é baluarte. Baluarte fala de proclamação, anúncio. A Igreja sustenta, anuncia e proclama. O quê? A Verdade.
Na reunião passada nós falamos que “a verdade” se refere a um corpo de doutrinas. Ela é usada através de outros termos que nos ajudam a entender. Em 1Tm 3 Paulo usa o termo piedade. Grande é o mistério da piedade. Aquele que foi manifestado na carne, justificado em espírito, se refere a este Senhor que é a própria verdade: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Então esse Senhor que é a verdade se fez carne e habitou entre nós. Grande é o mistério da verdade, ou da piedade; aquele que foi manifestado na carne; o verbo que se fez carne. Paulo usa a palavra mistério em vários contextos nas escrituras, sempre se referindo a algo oculto em Deus, mas que agora foi plenamente revelado. O mistério do Evangelho, o mistério da piedade, o mistério de Deus, o mistério do reino dos céus, o mistério do matrimônio, o mistério da sabedoria de Deus outrora oculta (1Co 2).
Em muitos contextos, veremos essa palavra sempre se referindo a algo eterno, santo e glorioso, guardado no coração de Deus e plenamente revelado em Cristo. Plenamente revelado não a todos, mas a quem? A esse povo que Paulo chama em Timóteo de casa de Deus, coluna e baluarte da verdade. Então nós terminamos a reunião anterior mostrando aos irmãos, que se você não tiver um senso adequado de quem você é, como membro desse corpo, você então não tem nada, você é simplesmente um religioso, praticante do protestantismo, que está em uma condição muito infeliz porque Deus te fez algo muito maior do que isso, Deus te fez membro do corpo de Cristo, casa de Deus, participante da casa de Deus que é coluna e baluarte da verdade. A verdade não está em todo lugar, um pouco aqui e um pouco ali. A verdade está na Igreja de Deus. Irmão. Você sente o peso disso? Você sente que você faz parte disso porque você nasceu de novo? Você sabe que você faz parte disso? Que você crê, eu penso que você creia, se não o que é que você está fazendo aqui? Mas você sabe no seu coração, que o Espírito Santo habita em você para isso, que você é parte desse testemunho, coluna e baluarte para sustentar e para proclamar? Grande é esse mistério, esse mistério da piedade. Então irmãos, essa é a Igreja, a casa de Deus.
Portanto, a nossa ocupação quando pregamos o Evangelho, quando repartimos a palavra de Deus uns com os outros, de alguma forma, é estarmos aprendendo sobre esses alicerces. E os irmãos irão ver que há pelo menos oito elementos. Nós iremos procurar isolar oito verdades inegociáveis que formam esse esqueleto (alicerce). São verdades claras. Alicerces da nossa confissão. Sem os quais a casa de Deus não pode ser edificada, e sem essa edificação nunca haverá glória. Comprar dez milheiros de tijolos e jogar em um terreno não significa ter uma casa. É preciso rasgar as bases, chamar os construtores e edificar os tijolos para se fazer uma linda casa. Há muita diferença. Dez milheiros de tijolos em um terreno não são uma casa. Hoje, de modo geral, o cristianismo tem se parecido muito mais a dez milheiros de tijolos em um terreno do que uma gloriosa casa.
E como iremos resgatar os alicerces? Não podemos começar uma construção pela janela. Nós não vamos dependurar a janela no ar. Nós vamos resgatar os alicerces, para que o Senhor leve os nossos corações a uma profunda solidez Nele mesmo e nas verdades reveladas na Sua palavra. Quão importante é isso? Irmãos! O inimigo tem pelejado contra os alicerces. Se você quer derrubar uma casa, não balance a janela, balance as colunas que você derruba a casa. Então o Senhor depositou de uma forma constrangedora, em meu coração, essa questão dos alicerces, para compartilharmos durante um bom tempo. Estaremos fazendo quatro reuniões de introdução, por enquanto. Vamos prosseguir.
Irmãos. Iremos ver cada alicerce de uma vez. Mas, para que não fiquem muito curiosos direi quais são os oito alicerces.
O primeiro alicerce da casa de Deus é a revelação da Trindade. Esse alicerce tem sido profundamente atacado pelo diabo. Os desvios com relação a essa verdade podem nos levar até mesmo a perdermos completamente a visão do Deus da Bíblia, do Deus que Se revela como o único Deus em três Pessoas.
O segundo grande alicerce é a verdade da Encarnação. Esse é um alicerce que o diabo sempre pelejou. Você se lembra dos escritos de João nos primeiros séculos. “Todo espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus. Esse é o espírito do anticristo que nega o Pai e nega o Filho” (1 e 2 Jo). Nós não cremos em um Deus supremo arquiteto - esse é o deus dos filósofos, dos pensadores; um deus impessoal. Nós cremos em Deus como revelado em Cristo, no tempo e na história. “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Quando Pedro falou isso, o Senhor disse que ele era um bem aventurado, porque não poderia saber disso se o Pai que está nos céus não tivesse revelado. O Verbo se fez carne. Isto é Encarnação. Deus entrou no tempo e na história. Isto tem toda uma implicação. É por causa disto que nós podemos ser salvos. Porque um deus supremo arquiteto não salva ninguém. Mas o Deus que entra na história e assume o nosso pecado, nos salva.
O terceiro alicerce é a Expiação. O Verbo se fez carne não apenas para viver uma vida humana, realizar milagres, curas, ensinar, trazer modelo. Quantos falam isso, irmãos! Quantos já descambaram a muito tempo do verdadeiro Evangelho por causa da perda deste alicerce? Muitos vêem em Jesus Cristo apenas um modelo. Quem é Jesus? Jesus é Deus? Sim! Jesus é Deus. É o Verbo que se fez carne? Sim! Ele é o Verbo que se fez carne. É o Filho de Deus? Sim! Ele é o Filho de Deus. E Ele veio a Terra apenas como um exemplo a ser imitado? Não! Definitivamente não. Isso fere o Evangelho, porque Ele não veio apenas para dar exemplo. Ele veio a essa terra para morrer. “Se o grão de trigo, caindo em terra (encarnação) não morrer (expiação) fica só”. Deus nunca poderia ter uma espiga de grãos se Aquele Grão não fosse semeado. A Bíblia chama essa verdade de Expiação. O que é que é expiar? Literalmente falando, é tirar a culpa. Nossa culpa foi lançada sobre Ele. O Justo foi oferecido pelos injustos para nos conduzir a Deus. Não é isso que Pedro disse? “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (1Pe 3.18). Todos os salvos em Cristo Jesus, todos aqueles que confessam que Jesus é o Filho de Deus precisam entender a respeito deste fundamento. Porque nós somos salvos pela Expiação, pois sem derramamento de sangue não há remissão.
O quarto alicerce é a Justificação pela Fé. Expiação é o que o Senhor Jesus fez na cruz do calvário. Agora, como podemos nos apropriar daquilo que Ele fez? Como podemos nos valer da justiça Dele? Nós sabemos que não podemos nos justificar. Apesar de muitos pregarem a justificação pelas obras. Não somos justificados pelas nossas obras. Nós não somos salvos por religião, por educação ou por conhecimento. Nós somos justificados pela Fé em Cristo. Esse fundamental alicerce foi usado pelo Senhor como uma espada nas mãos de Lutero. Calvino foi o teólogo da reforma e Lutero foi o guerreiro da reforma. Ele levantou a sua espada e lutou contra a visão romanista da justificação pelas obras, contra as indulgências, penitências, e etc. Nós somos justificados somente pela fé em Cristo Jesus, nosso Senhor. “Justificados, pois pela fé, temos paz com Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 5:1).
O quinto alicerce é a Ressurreição. É claro que todos os alicerces dos quais estamos tratando estão intimamente relacionados. Se Cristo tivesse apenas realizado Expiação, e não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã. Satanás combateu contra todos estes alicerces, e peleja até hoje para que a Igreja não tome posse destas verdades. Leia a história da Igreja e ficarão impressionados. Algumas pessoas afirmavam que o corpo de Jesus havia sido comido por cachorros, e por isso o Seu corpo nunca fora encontrado. Alguns diziam que os Seus discípulos haviam aberto o túmulo e roubado o Seu corpo depois que Ele morreu. Mas o testemunho da Ressurreição de Cristo é tão claro na Bíblia, na pregação apostólica! Lembram da primeira pregação de Pedro nos Atos dos apóstolos? “Este Jesus que vós crucificastes, Deus o ressuscitou e o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36). Nós fomos salvos porque a Ressurreição é a prova de que Deus aceitou o sacrifício de Cristo como plenamente suficiente. Se o sacrifício de Cristo tivesse alguma coisa a desejar, Ele não ressuscitaria. Os irmãos compreendem isso? Ele só ressuscitou porque Ele é Santo e porque o Seu sacrifício foi completamente suficiente. Se Ele tivesse alguma coisa a ver com o pecado, a morte retê-lo-ia, porque o pecado reina no império da morte. Portanto se Jesus tivesse qualquer tipo de pecado, seja em pensamento, em motivação interior ou exterior, mácula ou defeito, Ele seria retido pela morte. A morte O prenderia com os seus grilhões. Então Pedro, quando prega aquela mensagem em Atos, diz assim: “Ele não podia ser retido pela morte”. Lembra? Rompeu os grilhões da morte porque não era possível ser retido por ela. Então irmãos, a Ressurreição é o grande aval de Deus. Qual é a segurança que temos de que Jesus nos substituiu na cruz do Calvário? O que precisamos para ter esta segurança? Crer que Deus Ressuscitou a Cristo dentre os mortos. No capítulo 4 de Romanos Paulo diz que a justiça foi imputada a Abraão pela fé e não pelas obras. E isto não foi escrito apenas por causa de Abraão, mas também por nossa causa. Portanto precisamos crer em Deus; crer que Jesus Se fez carne, desceu até a sepultura e foi ressuscitado pelo Pai. Este é o foco da nossa fé. Jesus foi entregue por causa das nossas transgressões (expiação), e por causa da nossa justificação, Ele ressuscitou. Então se Cristo não tivesse ressuscitado, nós não poderíamos ser justificados.
O sexto alicerce é o Espírito Santo. Quanta confusão existe no meio da Igreja em torno do Espírito Santo? Alguns nem se interessam por esta Pessoa. Alguns nem crêem que Ele é Deus! Deus com Deus. Outros se confundem tanto a respeito do Espírito Santo que se perdem num completo misticismo. Mas esta verdade, este fundamento, é essencial na vida da Igreja. Se nós nos perdemos com relação a isto, teremos muitos problemas no exercício do ministério, na vida do Corpo de Cristo. Nos perderemos completamente no exercício dos dons. Voltaremos a falar sobre este alicerce.
O sétimo alicerce é o Corpo de Cristo: a Igreja. Irmãos! Quanto absurdos temos ouvido a respeito da Igreja hoje em dia! “Igreja é isso, igreja é aquilo. Para ser igreja tem que praticar isso, para ser igreja se fala assim, se vive assim. A igreja tem esse e aquele fundamento. A minha igreja tem uma base presbiteriana, ou batista, ou metodista, e etc”. Mas, na verdade o que é a Igreja bíblica? Porque você não vê presbiterianismo, batismo, metodismo na Bíblia. Você só vê a Igreja! Então o que é a Igreja? A Igreja é a casa de Deus! A Igreja é o corpo de Cristo! O pelejar de Satanás em torno desse alicerce é imenso também. Ele lança pessoas umas contra as outras. “Olhe aqui a minha estrutura eclesiástica. Ela é melhor do que a sua. Ela funciona melhor”. Todo esse assunto de igreja se torna tão confuso. E na palavra de Deus ele é tão simples! A Igreja é composta de todos aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo Jesus. Naquele que Se fez carne, que morreu, que ressuscitou, que derramou o seu Espírito para habitar na Sua casa, a Sua Igreja. Todos os que confessam este Senhor, são irmãos. Todos devem viver juntos. Todos devem se amar e se servir. Existem algumas questões específicas e práticas a respeito da Igreja. Questões que são simples, se não colocarmos as nossas mãos medonhas nelas. Mas, se colocarmos as nossas mãos, e começarmos a sistematizar, estruturar e institucionalizar, iremos bagunçar e deformar toda esta maravilhosa realidade chamada Igreja. E ela vai se tornar apenas uma estrutura, uma instituição, uma denominação, sem realidade e sem vida. E assim deixaremos de gozar da simplicidade e pureza de Cristo.
O oitavo alicerce é o Supremo Propósito de Deus. Iremos tocar neste alicerce com mais detalhes. Nós precisamos de uma clara visão do Supremo Propósito de Deus. Não basta apenas Trindade, Encarnação, Expiação, Ressurreição, Justificação pela Fé. Precisamos de uma visão do Supremo Propósito de Deus para não nos perdermos na nossa vida, na nossa prática, seja individual, familiar ou corporativa. Nesses últimos tempos o Senhor vem restaurando a Sua palavra no meio do seu povo. Com a ajuda do d’Ele iremos perceber que há uma seqüência lógica nesta restauração. Ele está restaurando as verdades essenciais contidas na revelação bíblica. E qual é a primeira verdade essencial revelada na Bíblia? É a Trindade. Depois vem a Encarnação de Cristo. Não podemos entender a Encarnação sem entender a Trindade. Do contrário, falharemos na visão da Cruz, da Expiação, da Justificação, da Ressurreição e etc. Deus começou a reconstruir e a restaurar a Sua casa. O Senhor disse para Pedro: “Eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Então irmãos, quando olhamos para esses dois mil anos de história da Igreja, podemos ver que o Senhor está cumprindo exatamente o que Ele falou. Todo aquele vigor, aquele poder, aquela realidade que os apóstolos tinham no primeiro século foi perdida. Veio o segundo século, o terceiro, o quarto com Constantino oficializando o cristianismo como principal religião do império romano. Que coisa bacana! Agora todo cidadão romano é um cristão, e todos aqueles que a partir de então nascer nesse império será batizado como tal. Mas, a Bíblia não diz isso. A Bíblia não diz que quem nasce no império romano é cristão. A Bíblia diz que quem nasce da água e do Espírito é cristão. Quem nasce de novo é cristão. Constantino encorajava as pessoas a se batizarem. Oferecia uma moeda de prata e uma muda de roupa para quem quisesse se batizar. Então todo aquele paganismo agora passou a ter o nome de cristianismo. Mas era só o nome. O nome era cristianismo, mas a realidade era paganismo. Porque a verdade do novo nascimento foi perdida.
Mas Deus levantou homens através dos quais Ele começou a restaurar as verdades perdidas. E se você olhar, foi exatamente no quarto século, no Concílio de Nicéia, e depois no Concílio de Constantinopla. Os dois mais importantes concílios daquele século. Nicéia no ano 325 e Constantinopla no ano 381. Qual é a verdade essencial resgatada por esses Concílios? Uma só. A Trindade. Deus não poderia começar pelo meio, ou fim. Então Ele levantou homens para resgatar essa primeira verdade, a Trindade. Deus é uno, um único Deus, mas Ele subsiste em três Pessoas. Qual a relação entre Elas? Como Elas subsistem? Na próxima reunião nós vamos procurar mostrar porque isso é tão essencial. Mas então irmãos, quando você acompanha a história, você vai vendo essa mesma seqüência, até chegarmos hoje, nesse oitavo alicerce que eu citei, o Supremo Propósito de Deus. Podemos ver como Deus levantou homens nesse sentido: Austin Sparks, Watchman Nee; alguns vivos ainda hoje: Stephen Kaung, Devern Fronke. Deus tem levantado esses irmãos com clareza a respeito do Supremo Propósito de Deus. Nós cremos que o Senhor realmente está às portas, porque a ocupação do Senhor, através desses homens, tem sido resgatar esse último alicerce, o Supremo Propósito, já que de modo geral, todos os outros já foram resgatados. É claro que em cada geração o Senhor, pela sua bondade, opera novamente. Todas essas verdades - a Trindade, a Encarnação, a Expiação, a Justificação pela fé - já foram resgatadas na história da Igreja. Mas em cada geração há a necessidade dessa restauração, pois não nascemos conhecendo isto. Portanto, precisamos fazer uma importante consideração. Colocaremos a Bíblia como um apêndice dentro do Supremo Propósito de Deus. Porque a Palavra escrita é um alicerce.
Nos últimos dias, principalmente a partir do século 19, surgiu uma corrente chamada modernista, ou liberal, dentro da Igreja. Esta tem sido um instrumento nas mãos do diabo para confundir os santos. “Pregadores” usam a Bíblia, mas são liberais na sua visão doutrinária. Dizem que a Bíblia não é a palavra de Deus, mas contém a palavra de Deus. Segundo esses pregadores, na Bíblia existem textos inspirados e textos não inspirados. Assim sendo, é possível exercer a sua própria crítica e juízo sobre o que é inspirado e o que não é inspirado. Desta forma perderíamos toda a realidade da ação da palavra de Deus sobre nós, pois passaríamos a ser juízes dela, em vez de sermos julgados por ela (Jo 12.48). Devemos sempre estar submisso à autoridade infalível da palavra de Deus. Então o Senhor tem levantado alguns homens que têm pleiteado com relação a esse assunto da inerrância Bíblica, da infalibilidade e da inspiração plenária das Escrituras Sagradas. E como nós temos necessidade disso? Como você vê a Bíblia? Qual valor você dá a ela? Alguns têm vergonha de andar com a Bíblia na mão? Será que você tem visto bem esse livro, irmão? Há mais de duzentos anos atrás houve uma perseguição na Inglaterra, durante o reinado de Maria 1ª, chamada “A sanguinária”. Sabem o que ela mandava fazer? Que todos aqueles que professavam o nome de Jesus fossem mortos, e que seu sangue fosse recolhido em uma bacia, para que a sua Bíblia fosse mergulhada nele. A ira dessa mulher contra o testemunho de Cristo na vida dos cristãos e contra a Palavra de Deus era muito grande. Eu li um livro há pouco tempo, e nele, o irmão disse que teve o privilégio de manusear uma dessas Bíblias que tinha esse sangue seco de quase trezentos anos; uma das bíblias que foi mergulhada no sangue desses mártires. Satanás peleja contra a Palavra escrita, saiba você! Estão vendo a imensa necessidade de resgatar todos esses alicerces? Vêem a importância da Palavra escrita? Não a colocamos como nono alicerce porque a Bíblia é o instrumento de revelação de todos os oito fundamentos que nós falamos. Você não os encontra em outro lugar, senão na Bíblia. Então dentro desses oito alicerces você coloca como um acréscimo, a Bíblia. O diabo odeia a Bíblia. O que ele mais quer é uma Bíblia fechada, o que ele mais quer é que pessoas se reúnam durante uma hora e meia, falem e cantem, e dêem testemunho. E que venha o dueto, o quarteto, o terceto, o coral e não sei mais o quê, e encha o culto de afazeres, de coisas. Mas, o diabo quer que a Bíblia não seja aberta, pregada e ensinada. Ele odeia a Bíblia porque a Bíblia é a palavra de Deus. Então nós precisamos dar o valor devido à Palavra de Deus. Só podemos ser edificados por meio da Palavra. Porque a Palavra é o instrumento de revelação de todos esses alicerces, que estão claros na Bíblia. Mas, se a Bíblia não for aberta, pregada aos santos, compartilhada; se não estivermos nos exortando com ela, nos admoestando, nos corrigindo, nos pastoreando, nos ensinando, não avançaremos no Supremo Propósito de Deus.
Como foi dito no início deste estudo, após termos tido uma visão panorâmica do assunto, iremos ver um de cada vez de forma mais profunda. Iremos falar agora um pouco mais sobre a Trindade, a primeira dessas verdades.
Por que a revelação da Trindade é importante? O que vou falar aqui não é o fundamento, porque o fundamento é o próprio Ser do Deus Triuno. E isto é a verdade teológica, a verdade doutrinária. Depois entraremos mais profundamente neste ponto, mas agora queria falar da verdade aplicada a nós. Por que é importante compreendermos a Trindade doutrinária, a Trindade teológica? Será que isso não é assunto de seminário? Será que isso não é assunto de escolásticos? Será que isso não é assunto de pastores? Na vida comum da Igreja, parece não haver muito problema em ter ou não ter um claro entendimento sobre a Trindade. Será? Eu queria que você pensasse sobre dois assuntos agora, e levasse também para casa, a fim de meditar um pouco mais. O primeiro é sobre a personalidade e o segundo é sobre o amor. Essas duas grandes realidades - a personalidade e o amor - são totalmente derivadas da Trindade de Deus. Irmãos. Uma personalidade não pode ser desenvolvida, e nem mesmo existe no isolamento. É impossível. Pense em uma situação hipotética: Pense em Deus te criando, te gerando no vácuo. Não existe coisa nenhuma, não existe pessoa nenhuma, só existe você. Sabe o que aconteceria? Você não teria autoconsciência porque a nossa autoconsciência só existe quando nós estamos em relação com algo ou com alguém. Pense um pouco sobre isso. Irmãos! Deus não é algo indefinido, impessoal. Não é como o panteísmo fala: “Deus é tudo, tudo é Deus. Deus está em tudo. Na árvore, no cachorro, no vento, no mar”. Esse não é o Deus da Bíblia.
A Bíblia diz que Deus é pessoal, e está acima e além de tudo isso. Não há essência de Deus no vento, não há essência de Deus na árvore, não há essência de Deus nem no homem que Ele mesmo criou. Não há porque a essência de Deus é incomunicável, é o próprio Ser de Deus. Ele não comunica a sua essência. Ele comunica apenas os seus atributos: Sua santidade, Sua glória, Sua justiça. Isto Ele compartilha com aqueles que o conhecem. Então o panteísmo é uma heresia. “Cada coisinha tem um pouquinho de Deus”. Isso é uma mentira. Então Deus é uma Pessoa Divina. E como é que Deus conhece a Si mesmo? Deus se revela na primeira pessoa porque Ele é tri-pessoal. A personalidade humana só existe porque Deus é uma Pessoa. Uma pessoa humana existe porque existe a Pessoa de Deus. Essa realidade chamada pessoa não existiria se Deus não fosse uma Pessoa. Quando Ele criou o homem Ele disse assim: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Nossa imagem deriva d’Ele. Então pense agora sobre a personalidade humana. Como que você conhece a si mesmo? Por que é que você conhece a você mesmo? Por que? Porque você é tripartido. Deus colocou em você um espírito para ter comunhão com Ele. Mas este espírito não pode ter comunhão com Ele enquanto não for regenerado. Deus criou uma alma para você se conhecer a si mesmo, suas aferições, seus desejos e sua mente, e com ela conhecer as outras coisas. E criou o seu corpo para você entrar em contato com as coisas materiais. Então, se você não tivesse uma mente, não se conheceria.
Será que agora conseguimos entender como Deus Se conhece a Si mesmo? Deus conhece a Si mesmo por meio de uma segunda Pessoa Divina, gerada por Ele e não criada, que a Bíblia chama de Logos, ou Verbo. Portanto, o Pai se autoconhece por meio do Filho. Cristo é a mente de Deus. Agora irmão, na sua mente você não se conhece perfeitamente. Você acha que se conhece, mas não se conhece plenamente. Afinal de contas, não somos oniscientes. Todos temos um conhecimento limitado. E Deus? Deus é onisciente. Portanto, Deus Se conhece plenamente. Deus Se conhece pela Sua sabedoria, porque Ele é plenamente sábio. Ele Se conhece totalmente porque a Sua sabedoria é perfeita. Cristo é a sabedoria de Deus. Ele conhece a Si e a todas as coisas perfeitamente. Então o Seu Verbo é a Pessoa pela qual Ele Se conhece, é a Pessoa pela qual Ele Se revela.
“Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.3,4).
“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.13-16).
Assim como Ele se conhece perfeitamente, Ele se revela perfeitamente. Você se conhece por causa da sua mente; Deus se conhece no Seu Verbo, no Seu Filho, e quando Ele se revela, Ele se revela perfeitamente. Por isso que Jesus disse assim: “Quem me vê a Mim, vê o Pai”. Ele é o unigênito de Deus, cheio de graça e de verdade. João diz: “Vimos a sua glória, glória singular, glória que não há igual em outro lugar. Glória do unigênito do Pai”. Que maravilha irmãos! Esse é o Senhor Jesus. Então, nós só somos pessoas e experimentamos essa realidade de ser pessoas porque Deus é uma Pessoa. Essa realidade é fundamental para a nossa existência. Imagine se você deixasse de ser uma pessoa, o que você seria? Você podia ser um objeto, poderia ser um animal, irracional. Você não teria consciência de você mesmo. Toda essa beleza que nós desfrutamos como pessoas humanas é por causa da Trindade.
E agora, rapidamente, pense sobre o amor. Se Deus fosse apenas uno, eu creio que nós teríamos bastante dificuldade com a questão amor, porque o amor que ama a si mesmo é um amor confuso. Para que a realidade do amor possa ser plena são necessárias duas pessoas. E a realidade do amor em Deus é tão plena, que a expressão do Seu amor é absolutamente completa e perfeita. O amor do Pai para com o Filho é desfrutado e vivido em uma terceira Pessoa que procede do Pai e que também procede do Filho, mas não é um atributo, é uma Pessoa Divina. O Espírito Santo é uma pessoa Divina, na qual o Pai e o Filho têm comunhão, um com o outro. Então esse é o modo de vida da Trindade. O Pai habita no Filho e o Filho habita no Pai; o Espírito procede do Pai para o Filho e o Espírito procede do Filho para o Pai. O Espírito contém o Pai, e também contém o Filho. Cada uma das três Pessoas está em cada uma Delas. É assim que a Trindade existe. Que maravilha irmãos! A realidade da Trindade tem expressão prática. Ela não é apenas uma verdade teológica. Não veja isto apenas com mentalidade acadêmica. Mas procure ver que toda a revelação Bíblica do Ser de Deus tem uma aplicação prática e aplicada em nossas vidas. Aqueles que não conhecem ao Senhor Jesus nunca podem viver isto em plenitude, mas ainda assim devem isso a Ele. As pessoas que hoje levantam as suas vozes e blasfemam contra Deus, ainda deve a sua pessoalidade a Deus. Este é o nosso Deus. Agora Ele nos chamou para conhecê-Lo intimamente, Pessoa a Pessoa. Experimentar esse amor que é uma realidade que só Ele inicialmente conhecia. Deus é amor.
Quando nós vemos o nosso Senhor orando em João 17, a Trindade é o foco daquela oração. Ele ora a respeito disso. Ele fala assim: “Pai. A minha vontade, é que onde eu estou, estejam juntos comigo os que me destes, para que vejam a minha glória. Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam aperfeiçoados na unidade”. E onde Ele está? Ele está no seio do Pai. Ele não se separou do Pai Nós fomos chamados para essa comunhão de amor, para essa comunhão de prazer, para essa plena realização. Os irmãos estão vendo que a gente pode tornar essa verdade apenas acadêmica? Sim assim fizermos iremos perder todo o significado dela. Mas se quisermos, com a ajuda do Senhor, podemos ver quão prática e maravilhosa ela é. Você não vai encontrar amor amando a si mesmo. Você vai encontrar amor amando o outro, assim como o Pai ama o Filho. Se Deus fosse uma única Pessoa, não poderia amar a Si mesmo, nem amar as Suas criaturas. Ele nunca poderia amar o que Ele criou de uma forma suprema. Você compreende isso? Ele nunca poderia amar o que Ele criou com todo o Seu amor, com tudo o que Ele é, porque o que Ele criou é limitado. Você não pode colocar um oceano em uma caneca. Todo ser criado é limitado pela própria criação. Ele é obra. Deus só podia amar completamente dentro de uma realidade tri-pessoal. Quando o Senhor Jesus encarnado foi ao Jordão para ser batizado, o que é que aquela voz do céu falou? Exatamente isto: “Este é o meu filho amado, em quem tenho todo o Meu prazer”. Ele não disse um, um dos – mas disse “o” meu Filho. Então Ele só poderia compartilhar supremamente o seu amor com uma outra pessoa Divina. Digamos, tão Divina quanto Ele, gerada por Ele mesmo. Deus com Deus. Então essas duas Pessoas podem compartilhar a plenitude do amor.
Paulo usa a palavra “plenitude” (pleroma, no grego) em Efésios 3. Essa palavra significa plenitude, completação, perfeito, completo. Nós cristãos somos chamados para conhecer a Cristo, na Sua largura, no Seu comprimento, na Sua altura, na Sua profundidade. E conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento para que nós sejamos, não como indivíduos, mas agora com Igreja, tomados de toda a plenitude de Deus. Então Deus nunca poderia amar plenamente qualquer ser criado. Aquele ser não desfrutaria senão de um fragmento desse amor, e Deus se sentiria entristecido porque Ele não poderia dar plenamente o seu amor para ninguém, pois ninguém é capaz de conter a imensidão desse amor. Mas Ele pôde dar plenamente o seu amor a alguém e esse alguém é o seu Filho. “Esse é o meu Filho amado em quem me comprazo”. E por causa desse imenso amor, Ele deu o Seu Filho na cruz do Calvário para que nós, criaturas limitadas, pequenas canecas, pudéssemos experimentar algo desse oceano de amor no Deus Triuno. Será que a verdade da Trindade é só teológica? É só acadêmica? Ou será que ela é realmente um alicerce das nossas vidas como Igreja? Irmãos, que o Senhor nos ajude a ver com mais clareza e a desejar acima de tudo entrar na realidade para a qual o Senhor nos chamou. Experimentar.
Não olhe para você mesmo como uma pessoa qualquer. Não fique recorrendo a coisas para tentar buscar identidade. Quando não vemos a Trindade fazemos isso. Quem é você? Você é um dentista? Um engenheiro? Esse é você? Esse não é você! Essa pode ser a sua profissão. Então, quem é você? Você é filho, ou filha de Deus. Você foi chamado para comunhão com o Deus Triuno em Cristo Jesus. Esse é você. Quando não enxergamos a Trindade, não desfrutamos da relação tremenda que só o Pai, o Filho e o Espírito têm. Quando não estamos desfrutando dessa relação dia a dia, estamos tentando buscar identidade para nós mesmos em outras coisas. E não é só identidade, mas também, significado e segurança. Todavia, nunca iremos conseguir extrair essas três coisas que são básicas para a personalidade humana - identidade, significado e segurança - em nenhuma coisa, em nenhuma pessoa, que não seja o próprio Deus. Não encontramos, porque nós somos chamados para a comunhão com o Deus Triuno. “Fizeste-nos para Ti, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti”, como disse Agostinho. A realidade do Deus Triuno não é coisa para seminário. É uma revelação existencial da palavra de Deus, para a qual nós fomos chamados a desfrutar. Então, levante os seus olhos, erga o teu coração e ore a Deus nesse sentido. “Senhor. O Senhor me chamou para isso e é isso que eu quero ter. Nada menor. O Senhor me chamou para isso e é isso que eu quero viver. Senhor mostra para mim o que há na minha vida que porventura impede isso. Fala o Senhor porque eu sou tolo. Eu não me conheço a mim mesmo. Só o Senhor me conhece. Fala comigo sobre mim. Purifica-me dos meus pecados, conserta os meus caminhos, trás arrependimento mais profundo na minha vida”. Busque essa relação, irmão, para a qual você foi criado, relação com o Deus Triuno em Cristo Jesus. Relação de amor, de significado, de identidade, de segurança, de prazer, de tudo que nós necessitamos. Amém.
Vamos orar:
Ó Pai, como somos agradecidos a Ti, porque o Senhor não se manteve oculto em mistério, mas o Senhor se revelou a nós. Deus de amor. Deus que é luz na qual não há treva nenhuma Um Deus que é cheio de graça e de verdade. Deus que nos amou até o fim. Deus que deu seu Filho por nós na cruz do Calvário. Ah Senhor! Pedimos ao Senhor que aplique em nossas vidas, as suas verdades reveladas de tal forma que ela seja uma sustentação do nosso ser. Não queremos viver vida de menino, inconstantes, infelizes, inseguros. Nós queremos viver vidas robustas em Ti Senhor, constantes, sólidas. Pedimos ao Senhor que edifique todo o nosso ser com a Tua palavra, pedimos ao Senhor que nos dê graça para a compreensão dessas verdades, ilumine os olhos do nosso entendimento. Faze-nos meditar a respeito dela. Não nos dê apenas um orgulho intelectual de sabermos, mas nos dê um coração ardente por experimentarmos essa relação de gozo e de prazer, comunhão com o Deus Triuno. Pedimos ao Senhor que faça pessoalmente esse trabalho através da Tua palavra, em cada um de nós. Atrai-nos a ti, Senhor. Conquista-nos totalmente. Cumpre o Teu propósito em nossas vidas, e vivamos vidas com propósito, enquanto estamos nessa terra. Pedimos ao Senhor, em Cristo Jesus. Amém
Fonte: Texto "adaptado" do estudo (em áudio) “Fundamentos da nossa confissão”, ministrado pelo irmão Romeu Bornelli.
Obs: A essência de todo o conteúdo do texto foi preservada
GSMF
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